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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Krav Magá

Começar a fazer isso foi a melhor idéia que eu tive em séculos. Eu saio de lá podre de acabada, e suada o que significa que eu chego em casa, e milagre dos milagres durmo BEM. Eu não tenho insônia no sentido clássico, mas eu durmo muito na sala, vendo TV, acordo no meio da noite, ou acordo às 4:00 só conseguindo voltar a dormir uma hora depois o que não me serve de muita coisa pq eu já vou ter que levantar (em 30 mins ou 1 hora, o que às vezes me leva a desistir de voltar a dormir), e esse dorme, acorda produz um sono de qualidade escrota, o que me deixa o dia inteiro mal.


Fora isso, pra mim aquilo é über lúdico (variar o vocabulário :). Toda vez que o professor menciona o "agressor" eu dou uma risadinha por dentro (mais nas duas primeiras aulas), pra mim parece um pouco como jogar RPG, fingir que eu estou lutando, entrar num personagem. Dessa última vez eu me defendia de um estrangulamento, sendo que a última vez que eu entrei numa briga física foi quando eu tinha 12 anos, então a idéia de alguém me estrangulando soa engraçada. Usar a "faca da mão", pra acertar o pescoço do seu "agressor" quando ele está na posição x ou y, soa tudo meio "make believe", apesar de SP efetivamente ser uma cidade perigosa.

O mais legal, é que pelo jeito com o tempo a gente começa a se pegar com mais intensidade (os alunos mais experientes estavam numa aula se acertando com luvas de boxe!), lutando mesmo (o pessoal já disse que aula de estrangulamento todo mundo sai de pescoço roxo), e as partes que eu mais gosto são as que mais parecem com lutinhas. Nessa última aula, em duplas, quase que como numa coreografia, íamos "acertando" o pescoço do parceiro, e foi bem legal reparar como eu me concentrei no golpe, e como eu me estimulo em ir por que vou aprender algo novo, um golpe novo! Estou me sentindo A ninja, e fora que é mais um ambiente pra ser paparicada. Sou a única mulher da turma :) Aliás, um deles me acertou sem querer nas costelas (não doeu), mas ele ficou assustado (como eu ficaria). Lá dá um pouco de medo mesmo de errar, e sem querer acertar alguém, por que as poucas vezes que o professor pediu pra que eu o acertasse (foram BEM poucas), eu percebi que estava batendo com BEM mais força do que eu imaginava, sendo que numa delas foi sem querer...

Eu sei que eu acho que já até me acalmou, é uma coisa agressiva, diferente das outras que eu tentei em tantos anos, mais apropriada pra minha personalidade hiperativa. Ah, e eu descobri que minha capacidade animal de alongamento proporciona chutes altos! hehehehehe

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