BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

domingo, 2 de janeiro de 2011

10 problemas de interação entre eu e homens

1. A maioria, não todos, só a maioria, são idiotas.
2. Os novos são especialmente mais idiotas, os velhos são, bem, velhos.
3. Os bonitos acham que você lhes deve admiração só pq são bonitos e eu discordo da premissa, temos um problema tão de base que é impossível avançar além deste ponto.
4. Os feios são feios e eu sou cética demais pra ficar beijando sapo esperando que ele vire princípe.
5. Os sérios são chatos, os divertidos são divertidos durante 2 hs e não mais que 2 hs. Quem quer viver a vida com uma criança de 10 anos?
6. Os nerds constumam ser inteligentes, divertidos e feios, dados os pontos estabelecidos acima vocês entendem meu problema.
7. Os não nerds costumam ser burros e aí é toda uma outra categoria que eu prefiro nem chegar perto. Quem gosta de gente burra?
8. A maioria dos homens, só a maioria, não todos, preferem suas mulheres dependentes, burras e sensíveis. Eu sou independente, inteligente e sensível, mais uma vez, dado o previamente exposto, vocês entendem o problema.
9. Todos os homens que eu me interesso não estão interessados em mim (sim, são poucos, imagina se seriam mtos depois da lista acima!) ou estão comprometidos.
10. A maioria dos homens q se interessam por mim são velhos, comprometidos ou pros meus padrões feios (feio é forte mas se vc vai dividir o mundo só em 2 categorias seja consistente).

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Depois de tanta água hoje nem banho eu vou tomar!

Hoje tive um retorno emocionado do trabalho... Sai eram umas 18:30 (talvez um pouquinho mais), e o mundo estava acabando em água no Brooklin, mas tinha acabado de começar o fim, então eu achei que dava tempo de chegar em casa pra dar tchau pros gatinhos, e sai de lá msm assim. Pensei: "vou pela JK, pq lá nunca enche". Trabalhei no Itaim 7 anos, e posso dizer com segurança que conheço a JK, lá não deveria (palavra chave da sentença!) encher!

Chegando na Funchal comecei a me arrepender de ter saído, eu que odeio limpador de pára-brisa me peguei procurando por uma velocidade a mais! As pessoas andavam amedrontadas na diagonal (o que é particularmente pior do que o normal), e tinha tanta água que dependendo de onde os carros passavam jogavam aquela água que impossibilita totalmente a visão. Tinha carro fazendo conversão proibida, mas eu preferi stick to my plan do que desviar do caminho, ir pra onde os demais estavam indo não parecia particularmente melhor do q pra onde eu estava indo.

Enquanto trafegava pela Funchal msm o medo começou a se estabelecer, eu já tinha sacado que não dava pra dimensionar a profundidade das poças, aquaplanar era o q os carros estavam fazendo 10 minutos, e 10 cms de água antes, e só tinha EU e um táxi atrás de mim, nenhum lugar seguro pra ir. Segui em frente, afinal, a JK era logo ali! Cheguei na JK (ufa! mas nem tanto), chovia muito animalmente, eu que costumo ir rápido estava a 40 por hora (me perguntando se não era muito rápido), com as duas mãos no volante, e tensa.

Comecei a pensar que eu podia ir pro Extra, quando parei no semáforo liguei pra minha mãe pra pedir que verificasse se os túneis não tinham inundado de novo, mas não sem antes tentar abaixar o volume da chuva no botão de volume do rádio do carro. Era MUITA água, e eu comecei a pensar que qq coisa eu podia subir no capô do carro, que eu não podia trocar de marcha no meio das poças, que eu não sabia se meu seguro cobria enchentes, e que processar a prefeitura ia dar um trabalho do cão... Quando chegou no momento que eu poderia desviar pra ir pro Extra, a faixa da direita que me levaria pra lá estava cheia de água, as pessoas fugiam dela!

Antes dos túneis vc pode ir pra muitos lugares, mas nenhum lugar parecia bom, pq eu particularmente prefiro a desgraça que eu já conheço do que começar a desviar, e ir parar onde eu não poderia passar msm. Pensei em entrar na Harley, tinha um lugarzinho mais alto, mas tb era do outro lado da avenida, teria que passar pela faixa alagada, e ver o lugar que "nunca enche" com toda aquela água foi comprimindo o meu peito. Como não tinha muito o que fazer, fui seguindo em frente, se a budega estivesse cheia d'àgua a CET (que estava por lá) não deixaria os carro seguir em frente (assumo). O primeiro túnel estava joinha, aí lá veio o segundo, e segui a msm lógica, se encher o povo que tá na frente descobre (não tinha pra onde correr, desesperador!).

Saindo do segundo túnel (apesar de ser perigoso, a ausência de água faz vc querer total ficar lá embaixo!), liguei pra minha mãe, só q nesse exato instante estou passando por baixo de uma das pontes da Senna Madureira e vejo que se formou um rio no lugar onde antes existia asfalto, por um rabo desgraçado meu pedaço de asfalto tinha menos água. Já estava mais calma pq estava perto de casa, e pq estava subindo ladeira acima, e a água gosta de ir pra baixo, logo alto é bom! Mais algumas viradas quase subaquáticas e chego no yôga, que medo do caralho, pensei horrores em como o tiozinho da van do estacionamento estava certo, e em como eu deveria ter ficado no trabalho...

Em especial fiquei com medo pq eu em geral não fico com medo, não com aquela apreensão no peito que foi subindo, e subindo... e se eu estava com medo, então era pq era pra estar com medo msm.

É rafting em SP agora é de graça!

Agora deixa eu ir lá pro carro que eu deixei meu filho e meu cachorro lá

Estava eu tomando um café com leite honesto numa padoca este sábado de manhã, a padoca tem uma mesa coletiva. Sentei e enquanto esperava/comia dois casais conversavam, me introduzi na conversa, pouco, mas estava de ouvido, ali meio que todo mundo ouve todo mundo mesmo, e estava tudo bem, amenidades entre estranhos... Um dos casais termina, o marido se dirige pro caixa, a esposa que havia ficado para trás começa a levantar, sorri (aquele sorriso educado que a civilidade, e a troca de amenidades exigem), e diz: "Agora deixa eu ir lá pro carro que eu deixei meu filho e meu cachorro lá."

Quando ela disse isso, eu dei um sorriso maior, do tipo "boa, piada engraçada", mas a mulher não entendeu o meu sorriso (vc troca olhares e todos percebem que não estão se entendendo), e complementou com alguma coisa sobre "...você sabe como é..." (parei de ouvir), e foi embora! Meu queixo despencou, ela estava falando SÉRIO!

Fiquei desacreditada.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Quotes perfeitas de Grey's Anatomy

Ontem eu assiti Blink, o episódio 11 da 6° temporada de Grey's Anatomy, e rolei na cama de rir com o discurso da Bailey (recém divorciada) pro fulano que estavam tentando armar pra ela:

I’m in the middle of a divorce. People call me the Nazi, and it’s not because of my ice blue eyes. I spend 12 hours a day carving people up, and I like it. I have a child, and I have no room for casual anything. I’m angry all of the time and deeply confused because a lot of people in my life have let me down recently. One of them was me. It’s devastating, but not completely, because it turns out I like sleeping crosswise in the bed and not having to shave my legs. … you want lunch or you want to show me the scan?


Tirando o lance da criança eu seriamente me identifico com o resto :P. E ontem GA estava fenomenal de quotes, pq na sequência vem o Alex mencionando o casamento da Meredith com o Derek (eles se casaram usando um post it no on call room):

Turns out your stupid Post-It is 10 times the marriage my church wedding ever got me. I'm moving on.


Que basicamente resume minha opinião sobre a pompa de casamentos em igrejas...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Filmes, filmes, e mais filmes

Como as séries entram de "férias" entre o Natal e a virada eu aluguei filmes! Muitos deles, eu vi:
1. Trama Internacional - animal, as pessoas devem ver!
2. Uma prova de amor - Escrito, escalado, filmado, montado, e empacotado, de forma tal que você acabe o filme desidratado, e pra mim funcionou HORRORES. Fenomenal se vc estiver no moody de chorar, e não quer ter que dar maiores explicações :P
3. Duplicidade - divertidíssimo, eu acho que todos devem ver :)
4. A proposta - sessão da tarde com pipoca e guaraná, entrega o que promete, que é basicamente te ocupar por 2 hs.
5. Surpresas do Amor - blá
6. Inimigos Públicos - animal, triste, e as pessoas devem ver!
7. Intrigas de Estado - animal, as pessoas devem ver!
8. O Exterminador do Futuro - A Salvação - Filmes com robôs, e com o Christian Bale são legais, fora que a cena com a imitação do Schwarzenegger não tem preço.
9. Jogando com prazer - Pq uma mulher merece toda nudez do Ashton Kutcher que ela conseguir
10. Pagando bem que mal tem - Gosto do ator, mas já sabia que o filme seria nhé
11. Milk - eu curto filmes com pessoas com ideais... eles me empolgam, me entristecem, me envolvem, me fazem pensar... mas isso sou eu. Vale mencionar o EXTRAORDINÁRIO trabalho do Sean Penn.
12. Por Amor - soco no estômago, e pq uma mulher precisar conseguir justificar que o Ashton Kutcher não é só absurdamente absurdo, ele tb é um bom ator :)
13. Veronika decide morrer - blá e chato
14. A vida secreta das abelhas - bonitinho, meiguinho, mega boga menininha, entrega o q promete q é uma história bonitinha, de um tempo difícil, com uma lição maior por trás. Curiosíssimo ver a Dakota Fanning crescendo, e obviamente eu ficando velha;
15. Minhas Adoráveis Ex-namoradas - blá
16. Os Delírios de Consumo de Becky Bloom - fonte de inspiração
17. Gone Baby Gone - não lembro o nome em português, mas fiquei impressionada pq ele é dirigido pelo Ben Afleck, e em geral a gente não dá nada por ele atuando, imagina dirigindo. Curti. Bom roteiro, bons atores, boa história, com um twist q dá pra pegar, mas não estraga o filme (isso fui eu que fiz agora contando :P)

Depois comento os: animais, e divertidíssimos. Os demais estão aí. Os sem link, simplesmente não valem a pena.

É, eu gosto de filmes...

Razões pelas quais 2010 via ser MUITO melhor que 2009

1. 2009 não foi lá tão bom assim, então não dá exatamente pra dizer que a competição será difícil :) hahahahaha comecei bem
2. 2009 foi um ano de sofrimento, angustia, e aprendizado, muito aprendizado, mas daquele que só a vida, o tabefe, e se f*der te ensinam, tem como, mas não me parece o caminho que 2010 pretende seguir;
3. Tenho excelentes perspectivas no trabalho, gosto do quê eu faço, e do lugar, e pessoas com as quais eu trabalho. Todos são gentis, solicitos, tem seus defeitos, mas é um ambiente no qual existe muito mais espaço pra diálogo do que em muitos lugares nos quais eu já trabalhei, e apesar de ser um banco inglês, e as coisas serem meio sérias, o ambiente é de desenvolvimento pessoal honesto, eles te falam o problema, te ajudam a resolver, te dão uma chance, e um caminho.
4. Consegui descansar do stress que foi o 2° semestre com o TCC, e o curso do PMI, agora vou conseguir sentar, estudar, e no 2° final-de-semana de fevereiro vou tirar minha certificação.
5. Em julho eu me formo, sim, senhoras e senhores, eu vou ganhar direito de ter cela especial caso um dia eu ganhe cojones pra cometer qualquer tipo de crime :P
6. Eu pretendo sair muito mais, muito, muito mais! Meus amigos mais do que me provaram que estão lá pra mim, eu só preciso lembrar que eu NUNCA vou encher o saco por que eu sou sempre mega boga legal :)
7. Vou sofrer renegociando dívidas, mas pretendo entrar nos meus "enta" com a minha vida financeira a caminho da paz;
8. Vou ganhar paz de espírito por que vou acabar com os meus problemas de dinheiro!
9. Vou começar minha pós-graduação (tenho que ganhar todo tempo que eu puder, e não sinto a menor vontade de parar estudar);
10. Já tenho por certo em minha mente que até 2012 eu vou estar dando entrada num ap pra chamar de meu, e vou mandar o proprietário dessa budega pra pqp, e vou rogar uma praga tão forte que esse homem vai sentir saudades minhas, e me mandar cartão de natal até o fim dos seus dias!
11. Eu faço 30, e supostamente entro no meu auge sexual...
12. Eu espero mudar a medicação da minha pso, e quem sabe esse ano ainda usar uma saia;

Eu só tenho boas perspectivas em vista, e eu não sou uma pessoa otimista, ou esperançosa, muito pelo contrário, para muitos sou pessimista, mas acima de tudo em 2009 eu aprendi que eu me saio bem no meio da merda, e 2007/2008 me ensinaram que eu sobrevivo a qualquer coisa. Agora preciso aprender a manter a mesma garra, força, e determinação em meio as coisas boas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Por que às vezes Grey's Anatomy irrita

Estava eu assistindo a reprise de um episódio de Grey's Anatomy quando o Derek vira pra Meredith e diz:


Derek: I want to marry you. I want to have kids with you. I want to build us a house. I want to settle down and grow old with you. I want to die when I'm 110 years old, in your arms. I don't want 48 uninterrupted hours. I want a lifetime.


E a besta fica com cara de ponto e vírgula! Toda mulher passa a vida querendo ouvir isso nessa intensidade, com esse desejo, querendo ser a escolhida daquele homem com o qual ela não vive sem, e quando ela escuta, ela corre... Irrita!

Um crime americano

Não importa quantas histórias eu escute, leia, ou até mesmo eventualmente um dia venha a presenciar (não anseio de forma alguma por isso), pra mim de todas as demências humanas as coletivas são as mais difíceis de compreender. Não, por exemplo, o que aconteceu contra os pagãos,  é mais fácil odiar, ou torturar toda uma categoria, você desumaniza os indivíduos, no entanto aquelas que envolvem diversos monstros reunidos na tortura sem fim, e indescritível de uma menina por meses, simplesmente não entra na minha cabeça. Reside naquele pedaço do mundo que parece de mentira, eu vejo as imagens, leio as palavras, mas elas sempre soam como coisas de algum outro mundo, outro lugar distante daqui. 

O filme que dá título a esse post é leve em comparação ao que eu li no wikipedia, não me deixou chocada, mas sempre me traz uma GIGANTESCA pausa pensar, como NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM, em 10 ou 20 pessoas de uma escola, família, bairro, se envolvem num processo de tortura tão longo, e em NENHUM momento NINGUÉM sentiu na alma como aquilo era tão PROFUNDA, e indescritivelmente errado, como NINGUÉM fez UMA ligação anônima para a polícia. Não existe medo que supere o horror de presenciar um centésimo do que ocorreu com essa menina para justificar qualquer tipo de cumplicidade ou passividade. No entanto, saber que existem grupos de pessoas que podem fazer isso sem maiores problemas, ou o mais pálido sentimento de culpa ou dor na consciência não me assusta. Me aterroriza. 

sábado, 15 de novembro de 2008

Namorado de aluguel

Todo esse meu mutismo repentino me fez pensar que deveria existir um serviço de namorado de aluguel. Alguém que viesse dormir (de dormir mesmo) com vc, fazer carinho enquanto vocês assistem TV, vai alugar os filmes que vc está passada demais pra alugar, e faz todas as outras coisas que vc precisa fazer mas não pode pq não pode falar, mal pode se mexer (se mexer tb pode fazer vc tossir, sério dá medo até de mudar de posição no sofá).


Eu sinto falta de cia, mas aquela cia que toma conta de vc... Queria um namorado pelo menos só até segunda... 

Mundo de silêncio

Amanhã completo uma semana com uma infecção na garganta. Ontem, depois de quase morrer a semana inteira voltei ao médico pra pegar o segundo round de medicação. Comigo, graças ao remicade nada morre muito fácil, na verdade é mais fácil me levarem junto do que morrerem por conta.

O lance é que depois de um ataque de tosse sem precedentes em toda a minha vida, inalação, chapa do pulmão, e piti pq deixaram uma vaca passar na minha frente (sim, piti em hospital sem conseguir falar, a cada palavra eu tossia tanto que acharam que eu ia cair dura, até faltava ar), o resultado é que eu tinha a mesmíssima merda de quando quando havia passado por lá na terça uma fucking infecção na garganta. Acho que a questão toda foi, que além de ter a baixa resistência imunológica, a louca que vós escreve só não foi trabalhar na quinta, e sob sérias ameaças dos companheiros de trabalho que efetivamente me trouxeram pra casa na quarta (de novo, tossia tanto que não achei que fosse conseguir dirigir).

O título do post é por que ontem o médico basicamente me disse o q eu já havia reparado: pra melhorar eu preciso PARAR de falar at all, só o mínimo necessário pra existir. E mesmo morando sozinha isso torna o mundo estranhamente silencioso, solitário eu diria. No meu caso é um pouco diferente pq como eu tenho os gatinhos quando estou em casa eu os chamo, converso com eles (converso mesmo tá), xingo, dou bronca, e do jeito que eu estou, eu sequer concebo emitir sons. Mesmo quando eu tento, eles são guturais, ininteligíveis, e potencialmente letais (a tosse fica ali, lurking). Logo, parece que o mundo perdeu um pouco dos seus sons, não sei explicar, as coisas estão estanhas, e tristemente silenciosas... Não posso fazer carinho no Humbertinho, e chamá-lo de bolinha sete (ele foi o sétimo), não posso chamar a Fabi pra comer, conversar com a Panquequinha quando ela fica dando miadinhos pra mim, atender ao telefone... Na verdade se eu topar o pé numa quina eu tenho considerável confiança de que não vai sair som algum... Silêncio.

Com isso eu tb descobri que dependo horrores de falar pra executar meu trabalho, o final-de-semana foi o momento pra efetivamente calar a boca, e ver se melhoro... O que eu REALMENTE espero q aconteça pq de ontem pra hj não consegui dormir de tanto que eu tossia :(

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

MC Hammer - Can't touch this

Quem conhece a Indianópolis sabe, quem não conhece fica sabendo. À noite aquilo ali fica APINHADO de senhouras, e senhores (com seios) de família, em cada esquina pelo menos uns 2. 


Isso pra mim é completamente irrelevante, podendo na verdade por vezes ser inusitado e/ou engraçado. Prova disso é que estava eu voltando do Krav Magá, ouvindo a música brega e velha do título, quando vejo duas delas dançando numa esquina, o surreal foi que os passinhos combinavam perfeitamente com a música de dentro do carro. A sincrônia foi absolutamente hilária e brilhante!

Voltei rindo. 

domingo, 2 de novembro de 2008

O que faz uma pessoa feliz

Recebi uma proposta séria, de amigos meus que trabalham com ilustração, cinema e fotos, de fazer um ensaio sensual (ou seja, pelada mas sem mostrar determinadas partes, ou seja, só vou pagar peitinho basicamente)  que podem vir a integrar um livro de poemas eróticos. Muito legal. As fotos antes de irem pro livro serão transformadas em pinturas, e vai ter fotinho s&m e td o mais. É só uma possibilidade que tem que ver como fica, mas eu já fiquei MEGA feliz com a oferta, e a proposta da coisa.


Ficar brincando, assumindo personagens, maquiada, produzida e posando pra fotos!

O que mais uma leonina podia querer?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"Situação Santo André" motivo de vergonha, choque e medo

Ao mesmo tempo me assusta, e me abisma o tamanho da incompetência dos responsáveis pela nossa segurança (sejam eles quem forem!).


Não tem uma alma viva que não esteja sabendo do caso do ex-namorado doido que manteve refém a ex-namorada por 5 dia, ou 100 hs, ou simplesmente MUITO tempo. 

Quando li essa manhã que a polícia mandou uma vítima de volta pra dentro do cativeiro eu JURO que achei que o texto da Folha estava errado! Eu li, ignorei, continuei lendo, e quando fui comentar do caso com outra pessoa do trabalho que mencionou o lance de mandarem a amiga de volta fiquei pasma. Tem coisas nessa vida que são clara, obvia, evidente, pura e simplesmente as idéias mais cretinas que uma pessoa pode ter, no entanto o que sempre me impressiona não é que UMA pessoa tenha uma idéia cretina demais pra ser concebida, mas que outras ao redor dela efetivamente concordem com a idéia cretina, e a coloquem em prática. Pra mim não sobra um puto dos que estavam lá que não deveria ser demitido, e se bobear mandado pra cadeia por expor uma inocente a uma situação de risco, além de pura e simples incompetência. 

Claro, se o insano que já está trancado lá faz 4 dias PROMETEU que não vai fazer a amiga refém novamente por que NÃO acreditar nele? Certo?

Tipo, é a idéia mais genial do mundo mandar uma menina de 15 anos de volta pra uma situação dessas, pra negociar com um louco. Quem faz uma merda dessa? Quem entrega mais material pra barganha, ou mais vítimas pra um doido? Não é questão de treinamento isso é bom-senso, do tipo mais BÁSICO que existe.

Nós temos uma estrutura tão precária assim que não temos um atirador de longa distância pra um caso como esse? Um negociador profissional? Uma equipe de invasão decente em TODO o Brasil pra entrar num ap, e sair com as vítimas ilesas, e o criminoso preso?

Esse doido deu até entrevista pra imprensa! Eles tiveram mais do que uma chance de dar um tiro certo no meio das idéias do infeliz e acabar com o circo. Não que essa seja minha preferência pra resolver situações como essas, mas todo mundo sabe que negociar, ou invadir eram coisas muito mais complicadas, ou arriscadas (nessa ordem), sendo assim, na falta de uma competência, utiliza-se da outra. Entretanto, aparentemente, não possuímos nenhuma.

Eu, desde o segundo dia, achei que isso ia acabar em assassinato-suicídio, ou numa ação deplorável por parte da polícia onde o doido acaba misteriosamente morto no caminho pra delegacia, e as vítimas mortas no meio da "operação". Nesse caso é até triste estar certa, pode ter sido só em 50% da minha 2ª possibilidade, mas foram os piores 50% imagináveis.

Nesse país você só conta com Deus (se acreditar), ou com a sorte (idem). Como eu não conto com nenhum dos dois, e sim com os fatos, se eu fosse essa menina tinha tentado minha sorte por conta própria desde o início... Morta por morta poderiam ter sido 5 dias a menos de sabe-se lá qual tipo de tratamento/tortura.

É assustador.

Minha pequena idosinha

A Fabi está doente, bastante. Ela já tem 15 anos indo pros 16. Desde abril estou tomando decisões dificeis, chegou no ponto onde você começa a ter que avaliar até onde ir, até onde perturbar, até onde exames, e visitas ao veterinário só pioram o resto do tempo que eu vou ter aqui com ela, mais triste que isso, como eu vou sentar e assistir ela morrer?


Que horas eu vou ter que dar um basta? 

Como alguém decide isso?

Alguém poderia dizer que eu devia estar preparada, mas não existe como se preparar pra isso. O sentimento de culpa é tão grande, será que minha decisão vai ser por ela ou por mim? Por que eu não aguento mais ver ela quase ir. Cada momento a mais é uma benção, mas cada susto quase me leva junto, eu acho que eu precisava ser mais forte, mais decidida, ou alguma coisa que eu não sou. Eu queria não chorar tanto, e aproveitar ela aqui comigo mais, mas eu não quero desistir dela, fazer isso me parece me conformar que ela está indo, e eu não quero que ela vá, mas quando é a hora de assumir que é uma luta perdida? Eu não sei perder batalhas, eu não sei desistir ou não ter controle. Tudo isso normalmente já é terrível, quando se trata da vida de uma das coisinhas mais linda do mundo fica tão absolutamente impossível tomar decisões, todas elas soam erradas. 

Meu coração está destruído, parece que passaram ele por um moedor de carne. Eu sei que eu tenho mais um tempo de dor, e aflição imediatos pra enfrentar, meu problema é: como aguentar?

Minha cabeça dói de tanto que eu choro.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Reticências

Eu amo o cheiro de chuva.


Eu acho que eu ando me sentindo muito sozinha, é estranho me sentir assim tão sozinha...

sábado, 11 de outubro de 2008

Jogando Rock Band

Eu: Se vocês não brincarem direito eu vou enfiar esse microfone em lugares que vocês nunca imaginaram que ele seria capaz de entar!
Pessoa: Você dá medo!
Eu: É uma característica inerente à minha personalidade. Agora pega essa guitarra, e brinca direito!

(tá mais pra diálogo, mas a categoria serve)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Grey's Anatomy

Estou vendo uma reprise enquanto espero pra ir pro Krav Magá, e me lembrei dos dois diálogos que eu mais gosto desse seriado:


MEREDITH: "I never should have told you about George."
DEREK: "No, its fine. I'm glad I know about him, and the vet. You really get around."
MEREDITH: "What did you just say to me?"
DEREK: "It's unforgivable."
MEREDITH: "I don't remember ever asking you to forgive me."
DEREK: "So, was the knitting a phase? Who's next? Alex? I hear he likes to sleep around too. You two have that in common."
MEREDITH: "You don't get to call me a whore. When I met you, I thought I had found the person that I was going to spend the rest of my life with. I was done! All the boys and all the bars and all the obvious daddy issues, who cares? I was done. You left me. You chose Addison. I'm all glued back together now. I make no apologies for how I chose to repair what you broke. You don't get to call me a whore."
DEREK: "This thing with us is finished. It's over."
MEREDITH: "Finally."
DEREK: "Yeah, it's done."
MEREDITH: "It is done."


MEREDITH: "Tell me something."
CRISTINA: "What?"
MEREDITH: "Cristina. I have my hand on a bomb, I’m freaking out, and most importantly, I really have to pee. Just please tell me anything."
CRISTINA: "He told me he loved me. Last night. He thought I was sleeping, but I heard him say it."
MEREDITH: "Burke loves you."
CRISTINA: [to Dylan] "Mind your own business."
MEREDITH: "He loves you!"
CRISTINA: "Yeah. everybody has problems."
MEREDITH: "Well are you gonna say it back?"
CRISTINA: "Of course not! He didn’t say it to me, he said it to sleeping me! Reciprocity is not required. Besides, he might blow up."
MEREDITH: "Excellent point."

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Hugh Laurie (1x22 - Honeymoon)

Acabei de ver outra reprise de House. A de ontem (que conta o que aconteceu com a perna dele), e a de hoje, na qual o vemos interagindo com a Stacy, mulher com quem ele estava casado na época do incidente são muitos diferentes dos demais. Eu particularmente não gosto do "arco" da Stacy, embora ele nos diga muito sobre o House, em especial sobre como ele é capaz de amar, algo que você claramente sente o episódio inteiro, e a Cameron explicita no final.

No caso, eu diria que o crédito do Hugh Laurie é imensurável. Ele fez o House efetivamente demonstrar amor, mas de um jeito completamente apropriado pro personagem. Olhares, conversas, não as besteiras de meninos de 8 anos de idade que ele faz, e sempre vai continuar fazendo, mas com ela tem as poucas conversas adultas não médicas de toda a vida da série. Os dois em função de tudo o que aconteceu, e de como as coisas terminaram não tiveram uma conclusão, eles obviamente se amam muito, aquele amor que não te deixa, te acompanha pra sempre como uma sombra, mas que você sabe que só te faz mal, o tipo mais doido, e consistentemente, o que mais te toca. Foi a única vez que você vê o House, desejando permanecer num abraço, tocar, e ser tocado. Ele demonstra tudo isso de uma forma retraída, o que eu acho que é tremendamente condizente. Os dois sabem, e conversam à respeito da história inacabada deles um com o outro, e o House com o Wilson. Poderia se dizer que não sobra espaço pra sutilezas, mas o Hugh Laurie consegue, ele consegue fazer um homem duro, ácido, sarcástico, maldoso, infantil, e cruel em um único olhar transmitir a tristeza do que perdeu, e o amor do que quer de volta. O abraço final, quando ele mantém os olhos fechado enquanto ela se afasta, aquele momento onde parece que você quer guardar a sensação, ou de alguma forma prolongá-la, sentir o cheiro, o calor do corpo da outra pessoa, é tudo tão não House. 

É um dos poucos episódios onde seu coração dói por ele, ao mesmo tempo que ela distribui umas verdades pra ele, de uma forma que obviamente ninguém mais pode ou consegue (fazendo com que você também sinta que ele merece estar sozinho, sem ela). A Stacy fez o que achava que devia fazer pra salvar a vida dele quando ele teve o infarto dos músculos da perna. O House manteve a perna, mas ficou mancando, e nunca perdoou ela pela decisão que foi tomada à revelia do desejo dele de tentar uma recuperação completa. Uma opção teimosa, e perigosa que o estava matando, mas que mais uma vez faz sentido, ou pelo menos, loucamente, pra mim faz. Eu também, se tivesse que escolher, iria aos extremos pra me manter completa, e me conecto com essa incapacidade de aceitar o que aconteceu (embora todos digam que a personalidade dele antes e depois do incidente é a mesma). A única constante pra mim, é que desde a primeira vez que vi  esses episódios, eu achei tão errado a atitude da Stacy de ir contra o desejo, tanto do House quanto do marido, de não optar pelo tratamento (que ela acaba forçando a ambos). Pra mim, é uma opção da pessoa, morrer ao invés de amputar uma perna, por exemplo. Afinal de contas, o único que realmente vai viver com as consequências disso é quem vai ter um membro amputado, não importa quão irracional soe, é uma escolha individual, e deveria ser intransferível. A única coisa engraçada de tudo isso é ela jogando na cara do House que ele só ficou puto com ela, pq ela fez com ele, o que ele faz com todo mundo (há de se apreciar a ironia).

Dois "diálogos":


Dr. Allison Cameron: [to House] I thought you were too screwed up to love anyone... I was wrong. You just couldn't love me. That's good. I'm happy for you. 


Dr. Gregory House: I am respecting your husband's decision. I don't see why you got a problem with that. 
Stacy Warner: Because it's crap! Because you browbeat patients, intimidate them, lie to them! If you think you're right, you don't give a damn what they think! I did what you do all the time. The only difference is, I did it to you. 


Ah, o episódio termina com Rolling Stones ao fundo com You can't always get what you want, muito bonito.

Krav Magá

Começar a fazer isso foi a melhor idéia que eu tive em séculos. Eu saio de lá podre de acabada, e suada o que significa que eu chego em casa, e milagre dos milagres durmo BEM. Eu não tenho insônia no sentido clássico, mas eu durmo muito na sala, vendo TV, acordo no meio da noite, ou acordo às 4:00 só conseguindo voltar a dormir uma hora depois o que não me serve de muita coisa pq eu já vou ter que levantar (em 30 mins ou 1 hora, o que às vezes me leva a desistir de voltar a dormir), e esse dorme, acorda produz um sono de qualidade escrota, o que me deixa o dia inteiro mal.


Fora isso, pra mim aquilo é über lúdico (variar o vocabulário :). Toda vez que o professor menciona o "agressor" eu dou uma risadinha por dentro (mais nas duas primeiras aulas), pra mim parece um pouco como jogar RPG, fingir que eu estou lutando, entrar num personagem. Dessa última vez eu me defendia de um estrangulamento, sendo que a última vez que eu entrei numa briga física foi quando eu tinha 12 anos, então a idéia de alguém me estrangulando soa engraçada. Usar a "faca da mão", pra acertar o pescoço do seu "agressor" quando ele está na posição x ou y, soa tudo meio "make believe", apesar de SP efetivamente ser uma cidade perigosa.

O mais legal, é que pelo jeito com o tempo a gente começa a se pegar com mais intensidade (os alunos mais experientes estavam numa aula se acertando com luvas de boxe!), lutando mesmo (o pessoal já disse que aula de estrangulamento todo mundo sai de pescoço roxo), e as partes que eu mais gosto são as que mais parecem com lutinhas. Nessa última aula, em duplas, quase que como numa coreografia, íamos "acertando" o pescoço do parceiro, e foi bem legal reparar como eu me concentrei no golpe, e como eu me estimulo em ir por que vou aprender algo novo, um golpe novo! Estou me sentindo A ninja, e fora que é mais um ambiente pra ser paparicada. Sou a única mulher da turma :) Aliás, um deles me acertou sem querer nas costelas (não doeu), mas ele ficou assustado (como eu ficaria). Lá dá um pouco de medo mesmo de errar, e sem querer acertar alguém, por que as poucas vezes que o professor pediu pra que eu o acertasse (foram BEM poucas), eu percebi que estava batendo com BEM mais força do que eu imaginava, sendo que numa delas foi sem querer...

Eu sei que eu acho que já até me acalmou, é uma coisa agressiva, diferente das outras que eu tentei em tantos anos, mais apropriada pra minha personalidade hiperativa. Ah, e eu descobri que minha capacidade animal de alongamento proporciona chutes altos! hehehehehe

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Dance mother fucker dance

Eu vi o filme "Entre o céu e o inferno" (Black Snake Moan) nesse findi com o Samuel L Jackson, e a Christina Ricci mais magra que sulfite. Eu particularmente acho lindo (considerando os 4 kgs que a câmera engorda), sei lá se os homens concordam, eu sei que ela passa metade do filme seminua, e apesar de não a considerar uma mulher bonita (ela é estranha, e eu acho estranho ÓTIMO pra ela), msm assim estava um tesão com aquela barriga lisinha de dar inveja que dói na alma, e aquele corpo firme que só horas, e mais horas de malhação te garantem. Mas meu post tem pn há ver com isso, foram comentários gerais banais à respeito de um filme q pode, e eu acho que vou (depois), fazer uma avaliação mais legal.

O lance é que no filme tem uma cena em que eles vão pra um bar, ele vai tocar, e todo mundo no bar está dançando, e não é aquele dançar de cena de fundo, é aquele dançar tesão, aquele que as notas reverberam dentro de você, e se transformam em movimento, é sexo com a música, pq vc e a música viram uma coisa só. Dançar desse jeito lava a alma. Eu digo sem dúvida alguma, que dançar de olhos fechados, na batida, ignorando completamente o seu ambiente (se estão olhando ou não, se estão achando bonito ou não, ou seja, com o foda-se = on) É melhor que sexo.

Cenas assim, ainda mais na seca que eu estou de ir dançar, só me deixam mais assanhada (pra ir dançar).  Quem não gosta não vai entender, e homens que dançam pra estar perto de mulheres também não. Mas a troca na pista entre quem está dançando pra dançar tem muita sensualidade, entretanto não tem o propósito de ir além disso, é um exercício de libido, é uma comunhão coletiva (quando nos lugares certos), é lindo, sexy, poderoso. Desde duas pessoas dançando um tango bem dançado, ou um bar de pessoas curtindo um senhor blues, expurgando os males com cada gota de suor que cai na pista. Ambos têm a mesma beleza, intensidade, força, paixão, e renovação. Se permitir tal exposição, pra mim pelo menos, é raro, e muito libertador, rola um entorpecimento mesmo, você entra em outra esfera.

Pra quem não sente nada disso só parece putaria, e talvez, quem sabe, seja mesmo :). Mas quem liga? Vou além, essa pode ser considerada a beleza da coisa. Quer algo mais doido do que fazer trocas intensas, e profundas completamente vestido com toda uma multidão? Cheia de pessoas diferentes, algumas com as quais muito provavelmente vc não tem mais absolutamente nada em comum, em uma ÚNICA noite, ou numa ÚNICA música, e não ter feito nada demais?

Pra mim, o próximo equivalente é aquele de quem se deixa abarcar pela multidão de um show. Num bom show de estádio, no meio do povão, existe um momento onde todo mundo vira um só, berrando, cantando. A emoção é forte, e se vc se permitir te inunda de uma forma que eu diria que seria a mais próxima do q o quê eu estou descrevendo. Num coletivo do qual *naquele momento* você faz parte, e de uma forma louca a sua insignificância perto da grandiosidade daquilo te extrapola, e você vai além, transcende, acabando por se sentir tão grande quanto o todo. Eu imagino que muito provavelmente, esse seja o sentimento que alguns encontram na igreja. Pra mim faria completo sentido frequentar uma pra obter um orgasmo, e uma sensação tão plena de pertinência num mundo tão individualista. 

Pelo jeito, a pista de dança é meu templo, e faz muito tempo que eu não o visito.

p.s.: o nome do post é o refrão de uma música mega alternativa, que um dos meus amigos mega alternativos me passou... É alguma coisa punk, e o "cantor" basicamente berra isso a música inteira :)