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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"Situação Santo André" motivo de vergonha, choque e medo

Ao mesmo tempo me assusta, e me abisma o tamanho da incompetência dos responsáveis pela nossa segurança (sejam eles quem forem!).


Não tem uma alma viva que não esteja sabendo do caso do ex-namorado doido que manteve refém a ex-namorada por 5 dia, ou 100 hs, ou simplesmente MUITO tempo. 

Quando li essa manhã que a polícia mandou uma vítima de volta pra dentro do cativeiro eu JURO que achei que o texto da Folha estava errado! Eu li, ignorei, continuei lendo, e quando fui comentar do caso com outra pessoa do trabalho que mencionou o lance de mandarem a amiga de volta fiquei pasma. Tem coisas nessa vida que são clara, obvia, evidente, pura e simplesmente as idéias mais cretinas que uma pessoa pode ter, no entanto o que sempre me impressiona não é que UMA pessoa tenha uma idéia cretina demais pra ser concebida, mas que outras ao redor dela efetivamente concordem com a idéia cretina, e a coloquem em prática. Pra mim não sobra um puto dos que estavam lá que não deveria ser demitido, e se bobear mandado pra cadeia por expor uma inocente a uma situação de risco, além de pura e simples incompetência. 

Claro, se o insano que já está trancado lá faz 4 dias PROMETEU que não vai fazer a amiga refém novamente por que NÃO acreditar nele? Certo?

Tipo, é a idéia mais genial do mundo mandar uma menina de 15 anos de volta pra uma situação dessas, pra negociar com um louco. Quem faz uma merda dessa? Quem entrega mais material pra barganha, ou mais vítimas pra um doido? Não é questão de treinamento isso é bom-senso, do tipo mais BÁSICO que existe.

Nós temos uma estrutura tão precária assim que não temos um atirador de longa distância pra um caso como esse? Um negociador profissional? Uma equipe de invasão decente em TODO o Brasil pra entrar num ap, e sair com as vítimas ilesas, e o criminoso preso?

Esse doido deu até entrevista pra imprensa! Eles tiveram mais do que uma chance de dar um tiro certo no meio das idéias do infeliz e acabar com o circo. Não que essa seja minha preferência pra resolver situações como essas, mas todo mundo sabe que negociar, ou invadir eram coisas muito mais complicadas, ou arriscadas (nessa ordem), sendo assim, na falta de uma competência, utiliza-se da outra. Entretanto, aparentemente, não possuímos nenhuma.

Eu, desde o segundo dia, achei que isso ia acabar em assassinato-suicídio, ou numa ação deplorável por parte da polícia onde o doido acaba misteriosamente morto no caminho pra delegacia, e as vítimas mortas no meio da "operação". Nesse caso é até triste estar certa, pode ter sido só em 50% da minha 2ª possibilidade, mas foram os piores 50% imagináveis.

Nesse país você só conta com Deus (se acreditar), ou com a sorte (idem). Como eu não conto com nenhum dos dois, e sim com os fatos, se eu fosse essa menina tinha tentado minha sorte por conta própria desde o início... Morta por morta poderiam ter sido 5 dias a menos de sabe-se lá qual tipo de tratamento/tortura.

É assustador.

Minha pequena idosinha

A Fabi está doente, bastante. Ela já tem 15 anos indo pros 16. Desde abril estou tomando decisões dificeis, chegou no ponto onde você começa a ter que avaliar até onde ir, até onde perturbar, até onde exames, e visitas ao veterinário só pioram o resto do tempo que eu vou ter aqui com ela, mais triste que isso, como eu vou sentar e assistir ela morrer?


Que horas eu vou ter que dar um basta? 

Como alguém decide isso?

Alguém poderia dizer que eu devia estar preparada, mas não existe como se preparar pra isso. O sentimento de culpa é tão grande, será que minha decisão vai ser por ela ou por mim? Por que eu não aguento mais ver ela quase ir. Cada momento a mais é uma benção, mas cada susto quase me leva junto, eu acho que eu precisava ser mais forte, mais decidida, ou alguma coisa que eu não sou. Eu queria não chorar tanto, e aproveitar ela aqui comigo mais, mas eu não quero desistir dela, fazer isso me parece me conformar que ela está indo, e eu não quero que ela vá, mas quando é a hora de assumir que é uma luta perdida? Eu não sei perder batalhas, eu não sei desistir ou não ter controle. Tudo isso normalmente já é terrível, quando se trata da vida de uma das coisinhas mais linda do mundo fica tão absolutamente impossível tomar decisões, todas elas soam erradas. 

Meu coração está destruído, parece que passaram ele por um moedor de carne. Eu sei que eu tenho mais um tempo de dor, e aflição imediatos pra enfrentar, meu problema é: como aguentar?

Minha cabeça dói de tanto que eu choro.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Reticências

Eu amo o cheiro de chuva.


Eu acho que eu ando me sentindo muito sozinha, é estranho me sentir assim tão sozinha...

sábado, 11 de outubro de 2008

Jogando Rock Band

Eu: Se vocês não brincarem direito eu vou enfiar esse microfone em lugares que vocês nunca imaginaram que ele seria capaz de entar!
Pessoa: Você dá medo!
Eu: É uma característica inerente à minha personalidade. Agora pega essa guitarra, e brinca direito!

(tá mais pra diálogo, mas a categoria serve)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Grey's Anatomy

Estou vendo uma reprise enquanto espero pra ir pro Krav Magá, e me lembrei dos dois diálogos que eu mais gosto desse seriado:


MEREDITH: "I never should have told you about George."
DEREK: "No, its fine. I'm glad I know about him, and the vet. You really get around."
MEREDITH: "What did you just say to me?"
DEREK: "It's unforgivable."
MEREDITH: "I don't remember ever asking you to forgive me."
DEREK: "So, was the knitting a phase? Who's next? Alex? I hear he likes to sleep around too. You two have that in common."
MEREDITH: "You don't get to call me a whore. When I met you, I thought I had found the person that I was going to spend the rest of my life with. I was done! All the boys and all the bars and all the obvious daddy issues, who cares? I was done. You left me. You chose Addison. I'm all glued back together now. I make no apologies for how I chose to repair what you broke. You don't get to call me a whore."
DEREK: "This thing with us is finished. It's over."
MEREDITH: "Finally."
DEREK: "Yeah, it's done."
MEREDITH: "It is done."


MEREDITH: "Tell me something."
CRISTINA: "What?"
MEREDITH: "Cristina. I have my hand on a bomb, I’m freaking out, and most importantly, I really have to pee. Just please tell me anything."
CRISTINA: "He told me he loved me. Last night. He thought I was sleeping, but I heard him say it."
MEREDITH: "Burke loves you."
CRISTINA: [to Dylan] "Mind your own business."
MEREDITH: "He loves you!"
CRISTINA: "Yeah. everybody has problems."
MEREDITH: "Well are you gonna say it back?"
CRISTINA: "Of course not! He didn’t say it to me, he said it to sleeping me! Reciprocity is not required. Besides, he might blow up."
MEREDITH: "Excellent point."

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Hugh Laurie (1x22 - Honeymoon)

Acabei de ver outra reprise de House. A de ontem (que conta o que aconteceu com a perna dele), e a de hoje, na qual o vemos interagindo com a Stacy, mulher com quem ele estava casado na época do incidente são muitos diferentes dos demais. Eu particularmente não gosto do "arco" da Stacy, embora ele nos diga muito sobre o House, em especial sobre como ele é capaz de amar, algo que você claramente sente o episódio inteiro, e a Cameron explicita no final.

No caso, eu diria que o crédito do Hugh Laurie é imensurável. Ele fez o House efetivamente demonstrar amor, mas de um jeito completamente apropriado pro personagem. Olhares, conversas, não as besteiras de meninos de 8 anos de idade que ele faz, e sempre vai continuar fazendo, mas com ela tem as poucas conversas adultas não médicas de toda a vida da série. Os dois em função de tudo o que aconteceu, e de como as coisas terminaram não tiveram uma conclusão, eles obviamente se amam muito, aquele amor que não te deixa, te acompanha pra sempre como uma sombra, mas que você sabe que só te faz mal, o tipo mais doido, e consistentemente, o que mais te toca. Foi a única vez que você vê o House, desejando permanecer num abraço, tocar, e ser tocado. Ele demonstra tudo isso de uma forma retraída, o que eu acho que é tremendamente condizente. Os dois sabem, e conversam à respeito da história inacabada deles um com o outro, e o House com o Wilson. Poderia se dizer que não sobra espaço pra sutilezas, mas o Hugh Laurie consegue, ele consegue fazer um homem duro, ácido, sarcástico, maldoso, infantil, e cruel em um único olhar transmitir a tristeza do que perdeu, e o amor do que quer de volta. O abraço final, quando ele mantém os olhos fechado enquanto ela se afasta, aquele momento onde parece que você quer guardar a sensação, ou de alguma forma prolongá-la, sentir o cheiro, o calor do corpo da outra pessoa, é tudo tão não House. 

É um dos poucos episódios onde seu coração dói por ele, ao mesmo tempo que ela distribui umas verdades pra ele, de uma forma que obviamente ninguém mais pode ou consegue (fazendo com que você também sinta que ele merece estar sozinho, sem ela). A Stacy fez o que achava que devia fazer pra salvar a vida dele quando ele teve o infarto dos músculos da perna. O House manteve a perna, mas ficou mancando, e nunca perdoou ela pela decisão que foi tomada à revelia do desejo dele de tentar uma recuperação completa. Uma opção teimosa, e perigosa que o estava matando, mas que mais uma vez faz sentido, ou pelo menos, loucamente, pra mim faz. Eu também, se tivesse que escolher, iria aos extremos pra me manter completa, e me conecto com essa incapacidade de aceitar o que aconteceu (embora todos digam que a personalidade dele antes e depois do incidente é a mesma). A única constante pra mim, é que desde a primeira vez que vi  esses episódios, eu achei tão errado a atitude da Stacy de ir contra o desejo, tanto do House quanto do marido, de não optar pelo tratamento (que ela acaba forçando a ambos). Pra mim, é uma opção da pessoa, morrer ao invés de amputar uma perna, por exemplo. Afinal de contas, o único que realmente vai viver com as consequências disso é quem vai ter um membro amputado, não importa quão irracional soe, é uma escolha individual, e deveria ser intransferível. A única coisa engraçada de tudo isso é ela jogando na cara do House que ele só ficou puto com ela, pq ela fez com ele, o que ele faz com todo mundo (há de se apreciar a ironia).

Dois "diálogos":


Dr. Allison Cameron: [to House] I thought you were too screwed up to love anyone... I was wrong. You just couldn't love me. That's good. I'm happy for you. 


Dr. Gregory House: I am respecting your husband's decision. I don't see why you got a problem with that. 
Stacy Warner: Because it's crap! Because you browbeat patients, intimidate them, lie to them! If you think you're right, you don't give a damn what they think! I did what you do all the time. The only difference is, I did it to you. 


Ah, o episódio termina com Rolling Stones ao fundo com You can't always get what you want, muito bonito.

Krav Magá

Começar a fazer isso foi a melhor idéia que eu tive em séculos. Eu saio de lá podre de acabada, e suada o que significa que eu chego em casa, e milagre dos milagres durmo BEM. Eu não tenho insônia no sentido clássico, mas eu durmo muito na sala, vendo TV, acordo no meio da noite, ou acordo às 4:00 só conseguindo voltar a dormir uma hora depois o que não me serve de muita coisa pq eu já vou ter que levantar (em 30 mins ou 1 hora, o que às vezes me leva a desistir de voltar a dormir), e esse dorme, acorda produz um sono de qualidade escrota, o que me deixa o dia inteiro mal.


Fora isso, pra mim aquilo é über lúdico (variar o vocabulário :). Toda vez que o professor menciona o "agressor" eu dou uma risadinha por dentro (mais nas duas primeiras aulas), pra mim parece um pouco como jogar RPG, fingir que eu estou lutando, entrar num personagem. Dessa última vez eu me defendia de um estrangulamento, sendo que a última vez que eu entrei numa briga física foi quando eu tinha 12 anos, então a idéia de alguém me estrangulando soa engraçada. Usar a "faca da mão", pra acertar o pescoço do seu "agressor" quando ele está na posição x ou y, soa tudo meio "make believe", apesar de SP efetivamente ser uma cidade perigosa.

O mais legal, é que pelo jeito com o tempo a gente começa a se pegar com mais intensidade (os alunos mais experientes estavam numa aula se acertando com luvas de boxe!), lutando mesmo (o pessoal já disse que aula de estrangulamento todo mundo sai de pescoço roxo), e as partes que eu mais gosto são as que mais parecem com lutinhas. Nessa última aula, em duplas, quase que como numa coreografia, íamos "acertando" o pescoço do parceiro, e foi bem legal reparar como eu me concentrei no golpe, e como eu me estimulo em ir por que vou aprender algo novo, um golpe novo! Estou me sentindo A ninja, e fora que é mais um ambiente pra ser paparicada. Sou a única mulher da turma :) Aliás, um deles me acertou sem querer nas costelas (não doeu), mas ele ficou assustado (como eu ficaria). Lá dá um pouco de medo mesmo de errar, e sem querer acertar alguém, por que as poucas vezes que o professor pediu pra que eu o acertasse (foram BEM poucas), eu percebi que estava batendo com BEM mais força do que eu imaginava, sendo que numa delas foi sem querer...

Eu sei que eu acho que já até me acalmou, é uma coisa agressiva, diferente das outras que eu tentei em tantos anos, mais apropriada pra minha personalidade hiperativa. Ah, e eu descobri que minha capacidade animal de alongamento proporciona chutes altos! hehehehehe

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Dance mother fucker dance

Eu vi o filme "Entre o céu e o inferno" (Black Snake Moan) nesse findi com o Samuel L Jackson, e a Christina Ricci mais magra que sulfite. Eu particularmente acho lindo (considerando os 4 kgs que a câmera engorda), sei lá se os homens concordam, eu sei que ela passa metade do filme seminua, e apesar de não a considerar uma mulher bonita (ela é estranha, e eu acho estranho ÓTIMO pra ela), msm assim estava um tesão com aquela barriga lisinha de dar inveja que dói na alma, e aquele corpo firme que só horas, e mais horas de malhação te garantem. Mas meu post tem pn há ver com isso, foram comentários gerais banais à respeito de um filme q pode, e eu acho que vou (depois), fazer uma avaliação mais legal.

O lance é que no filme tem uma cena em que eles vão pra um bar, ele vai tocar, e todo mundo no bar está dançando, e não é aquele dançar de cena de fundo, é aquele dançar tesão, aquele que as notas reverberam dentro de você, e se transformam em movimento, é sexo com a música, pq vc e a música viram uma coisa só. Dançar desse jeito lava a alma. Eu digo sem dúvida alguma, que dançar de olhos fechados, na batida, ignorando completamente o seu ambiente (se estão olhando ou não, se estão achando bonito ou não, ou seja, com o foda-se = on) É melhor que sexo.

Cenas assim, ainda mais na seca que eu estou de ir dançar, só me deixam mais assanhada (pra ir dançar).  Quem não gosta não vai entender, e homens que dançam pra estar perto de mulheres também não. Mas a troca na pista entre quem está dançando pra dançar tem muita sensualidade, entretanto não tem o propósito de ir além disso, é um exercício de libido, é uma comunhão coletiva (quando nos lugares certos), é lindo, sexy, poderoso. Desde duas pessoas dançando um tango bem dançado, ou um bar de pessoas curtindo um senhor blues, expurgando os males com cada gota de suor que cai na pista. Ambos têm a mesma beleza, intensidade, força, paixão, e renovação. Se permitir tal exposição, pra mim pelo menos, é raro, e muito libertador, rola um entorpecimento mesmo, você entra em outra esfera.

Pra quem não sente nada disso só parece putaria, e talvez, quem sabe, seja mesmo :). Mas quem liga? Vou além, essa pode ser considerada a beleza da coisa. Quer algo mais doido do que fazer trocas intensas, e profundas completamente vestido com toda uma multidão? Cheia de pessoas diferentes, algumas com as quais muito provavelmente vc não tem mais absolutamente nada em comum, em uma ÚNICA noite, ou numa ÚNICA música, e não ter feito nada demais?

Pra mim, o próximo equivalente é aquele de quem se deixa abarcar pela multidão de um show. Num bom show de estádio, no meio do povão, existe um momento onde todo mundo vira um só, berrando, cantando. A emoção é forte, e se vc se permitir te inunda de uma forma que eu diria que seria a mais próxima do q o quê eu estou descrevendo. Num coletivo do qual *naquele momento* você faz parte, e de uma forma louca a sua insignificância perto da grandiosidade daquilo te extrapola, e você vai além, transcende, acabando por se sentir tão grande quanto o todo. Eu imagino que muito provavelmente, esse seja o sentimento que alguns encontram na igreja. Pra mim faria completo sentido frequentar uma pra obter um orgasmo, e uma sensação tão plena de pertinência num mundo tão individualista. 

Pelo jeito, a pista de dança é meu templo, e faz muito tempo que eu não o visito.

p.s.: o nome do post é o refrão de uma música mega alternativa, que um dos meus amigos mega alternativos me passou... É alguma coisa punk, e o "cantor" basicamente berra isso a música inteira :)

sábado, 27 de setembro de 2008

Na próxima vida

Quero vir gatinha, gatita, fofinha, peludinha, feliz, miante, folgada, fomadora das bolinhas mais fofas de se olhar, capacidade de alongamentos dignos de inveja de qualquer professora de yôga. Enquanto eu estudo eles se amontoam, entre si, em mim (noção da palavra ocupado, problema, e trabalho é zero). Olhar pra eles é prazeroso, meus monstrinhos super alimentados que não me deixam em paz.


A Panquequinha, é uma praguinha em especial, pequenininha, brava, fofinha (mas isso todos eles são), e curte um colo que chega ao ponto de me atrapalhar, mas não brigo. Eles estão longe de levar um 10 em obediência, e bom-senso, mas a nota deles em carinho, persistência em obter a minha atenção ou espaço no meu colo, amor, graciosidade e vida, é impossível de determinar. Por eles eu largava a caneta, o note, os papéis, e virava uma bolinha. Patinhas cobrindo as orelhas e olhinhos, enroladinha com algum(s) deles num edredon/montinho de pelos limpinhos, amorosos e quentinhos... Na próxima vida venho de gatinha.

Mudança de vida

Preciso urgentemente começar a distribuir meu estudo durante a semana, ou entre os finais-de-semana, pra não acabar presa em alguns deles. Não aguento mais estar presa, quero ser livre pra fazer nada, pra atormentar os amigos ocupados... 


Eu brinco bastante ultimamente que quero um homem, ou de que preciso de um homem, eu acho que esse talvez fosse o momento menos propício pra isso, eu finalmente comecei a sair de casa pra encontrar com os amigos, vou me prender num relacionamento de novo? À não ser que eu aprenda a amar diferente, o que eu também quero fazer mais eu quero coisas demais, e é melhor focar no que eu posso nesse momento, e o que eu posso é me divertir da forma mais inocente, boba e feliz possível, jogando board, fazendo treeking, jogando video game, vendo filmes... Por que no último ano não fiz NENHUMA dessas coisas de verdade. 

Ah, dançar, eu preciso desesperadamente ir dançar! Não só uma vez, mas com frequência, queria companheiros, mas estou começando a me preparar pra encarar a night sozinha, pq tudo que eu vou conhecer será a pista de dança pra dançar até cair, dançar até molhar a roupa de suor, dançar até esquecer os problemas. Amém.  ;)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O Fim

Existe todo um conjunto especial de experiências (ruins e boas), que só quem passa por elas consegue supostamente explicar, ou entender, o que motiva outros a tomar determinadas atitudes. Nem todos que passam por essas experiências têm as mesmas motivações, saem com as mesmas lições, ou são modificados da mesma forma. Entretanto, pros demais, após o fato, você entra numa caixa especial, mais uma categoria, mais um label. É por isso que muitas vezes as pessoas fogem de dividir essas experiências, você não quer estar naquela caixa, por que você na verdade sabe que dentro da caixa tem outras caixas, e são tantas caixas que não parece ser uma boa idéia dar motivo pra te enfiarem em mais uma. Pior, por que essa fica no departamento "Incompreensível" (te marca como gado, pra toda a vida, sem retratação).

Um amigo conheceu outra pessoa que fica, ou entrou, numa dessas caixas especiais que eu habito. Ele me ligou por que essa é uma caixa especialmente desnorteadora, as pessoas precisam dar vazão. Muita coisa rolando na cabeça, muita emoção louca não processada. Desnecessário dizer que foi um desastre, pois entre eu e ele, aconteceram coisas recentemente, que por enquanto não me fazem mal, mas podem vir a fazer, e eu estou trabalhando bastante pra conseguir separar o que é ele das minhas necessidades emocionais soterradas em lógica. Eu sei, de fato, certo, e forte, no meu coração que no momento é minha necessidade, e não a pessoa. Entendam bem, pode ser a pessoa, por que não tem nada de errado com ela, mas isso iria requerer um outro esforço gigantesco (descobrir a verdade), que ela não tem interesse, e eu não sei se tenho, por que se ela não tem, eu não me dei ao trabalho de analisar mais do que já analisei (pra não concluir nada, diga-se de passagem).

De qualquer forma, fica fácil (sério) dentro desse cenário, confuso, abstrato, e metafórico pra caralho imaginar que minha relação, tanto com a caixa quanto com a pessoa não são/estão fáceis, e o que a pessoa precisava de mim não foi o que eu entreguei, em especial por que eu acho que eu fui um repositório, alguém relacionado que servia ao propósito (vazão). Eu fui usada no sentido que amigos foram feitos pra serem usados, apesar de ser em relação a algo muito dolorido. O louco, é que eu terminei a ligação talvez tão ou mais triste que ele, por que nós somos amigos, mas faz uma eternidade que eu não declaro NINGUÉM meu melhor amigo, ou grandes amigos, já fui decepcionada demais pra isso, e ele estava me dizendo coisas muito legais, mas tudo que eu pensava, e isso é minha análise fria da coisa, era: "que pena que isso não é realmente direcionado pra mim, e sim pra outra pessoa da caixa". Ele mesmo, inclusive, percebeu isso.

Infelizmente, nós caixistas, não temos como nos transmitir mensagens de dentro das caixas, tudo que nos liga é uma das categorias à qual pertencemos. Se eu pudesse, passaria a mensagem pra frente por que acho que a outra pessoa (da caixa) ficaria feliz, e ao mesmo tempo triste de saber (acho que a maioria das pessoas nessa caixa não tem como objetivo primário machucar os outros). Pra minha inglória pessoal, tudo que eu pude fazer foi uma mistureba de confusão e choro, não um dos meus melhores momentos como conselheira/amiga. Em minha defesa, fui pega completamente despreparada, e o assunto não é fácil (nem pra mim, costumo ter performances melhores que essa).

Sim, isso é à respeito de dar um fim as coisas. Ou seja, não exatamente me sentindo a pessoa mais importante da caixa nesse momento, se é que é possível fazer piada sobre isso.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sacrilégio

Percebi ao conversar com amigos que muitos deles não assistiram, ou viram mais do que um episódio de "The Big Band Theory". Como absolutamente todos os meus amigos são geeks e/ou nerds que se prezam isso constitui, claramente, um sacrilégio. A fim de estimulá-los a assistir a série mais engraçada de todos os tempos sobre toda uma categoria :) Vão alguns quotes da série que eu julgo geniais, por episódio (essa é uma das poucas que eu tb assisto de novo eventualmente):

Episódio Piloto

Penny se apresentando:
Penny: I’m a Sagittarius, which probably tells you way more than you need to know.
Sheldon: Yes, it tells us that you participate in the mass cultural delusion that the sun’s apparent position relative to arbitrarily defined constellations at the time of your birth somehow affects your personality.
Penny: (puzzled) Participate in the what?

Sheldon: Are you still mad about the sperm bank?
Leonard: No!
Sheldon: Do you want to hear an interesting thing about stairs?
Leonard: Not really.
Sheldon: If the height of a single step is off by as little as two millimeters most people will trip.
Leonard: I don't care—two millimeters?! That doesn't seem right.
Sheldon: No, it's true! I did a series of experiments when I was twelve; my father broke his clavicle.

Episódio: The Big Bran Hypothesis

Sheldon: I couldn't sleep knowing that just outside my bedroom is our living room and just outside our living room is that hallway and immediately adjacent to that hallway is [Penny's messed up apartment]!
Leonard: Do you realize if Penny wakes up there's no reasonable explanation to why we are here?
Sheldon: I just gave you a reasonable explanation.
Leonard: No, no. You gave me an explanation. Its reasonableness will be determined by a jury of your peers.

Sheldon: You do understand that our efforts here will in no way increase the odds of you having sexual congress with this woman?
Leonard: Men do things for woman without expecting sex.
Sheldon: Those would be men who just had sex.

Episódio: The Fuzzy Boots Corollary

Sheldon: I have got the Sword of Azeroth!
Leonard: Forget the sword, Sheldon. Help Raj.
Sheldon: There is no more Sheldon. I am the sword master!
Wolowitz: Leonard, look out!
Leonard: Damn it, Sheldon, we're dying here.
Sheldon: Goodbye, peasants.
Leonard: Bastard teleported!
(Raj looks over at Sheldon's computer)
Raj: He's selling the Sword of Azeroth on eBay.
Leonard: You betrayed us for money? Who are you?
Sheldon: I'm a rogue night elf. Don't you people read character descriptions? Wait, wait, wait... somebody just clicked Buy It Now.
Wolowitz: I am the sword master!!

Episódio: The Hamburger Postulate

Sheldon: (At The Cheesecake Factory) Who do I speak to about permanently reserving this table?
Penny: I don't know, a psychiatrist?

Leonard: Penny didn't know that Leslie had already turned me down, then that would unambiguously mean that she (Penny) thought I should ask her (Leslie) out, indicating that she'd (Penny) had no interest in me asking her (Penny) out; but because she did know that I had asked her (Leslie) out, and that she (Leslie) had turned me down, then she (Penny) could be offering me consolation--"that's too bad, you would have made a cute couple"--thinking, "good, Leonard remains available." 
Sheldon: You're a lucky man, Leonard. 
Leonard: How so? 
Sheldon: You're talking to one of the three men in the Western Hemisphere capable of following that train of thought. 
Leonard: Well, what do you think? 
Sheldon: I said I could follow it, that doesn't mean I care.

Episódio: The Middle Earth Paradigm

Penny: Why can't all guys be like you?
Leonard: Because if all guys were like me the human race couldn't survive

Episódio: The Dumpling Paradox

Leonard: Sheldon, think this through, you're going to ask him to choose between sex and Halo.
Sheldon: No, I'm going to ask him to choose between sex and Halo 3. As far as I know, sex has not been upgraded to include high-def graphics and enhanced weapons systems.
Leonard: You're right. All sex has is nudity, orgasms, and human contact.
Sheldon: My point.

Penny: Hey, if you guys need a fourth, I'll play.
Leonard: Great idea!
Sheldon: Uh, no. The wheel was a great idea. Relativity was a great idea. This is a notion, and a rather sucky one at that. 
Penny: Why?!
Sheldon: Why? Oho, Penny, Penny, Penny.
Penny: Oho, what, what, what?
Sheldon: (as Penny picks up the controller) This is a complex battle simulation with a steep learning curve. There are a myriad of weapons, vehicles, and strategies to master, and not to mention an extremely intricate back story. 
Penny: (explosion from the TV) Oh, cool! Whose head did I just blow off?
Sheldon: Mine.

Sheldon: I don't know how, but she is cheating! Nobody can be that attractive and this skilled at a videogame. edit 

Leonard: You know, Penny, we make such a good team, maybe we could enter a couple of Halo tournaments sometime.
Penny: Or we could just have a life.

Penny: (barges into apartment) Hey, guys! My friends and I got tired of dancing so we came over to have sex with you.
(The guys continue playing Halo)
Penny: Told ya.
(Penny and her friends leave)
Sheldon: Why did you hit pause?
Leonard: I thought I heard something. 
Raj: What?
Leonard: No, never mind.

Episódio: The Grasshopper Experiment

Sheldon: I'll have a diet Coke.
Penny: Can you please order a cocktail? I need to practice mixing drinks.
Sheldon: Fine... I'll have a virgin Cuba Libre.
Penny: That's... rum and Coke without the rum.
Sheldon: Yes, and would you make it diet?

Penny: I need some guinea pigs.
Sheldon: Okay, there's a lab animal supply company in Reseda you can try. But if your research is going to have human applications, may I suggest white mice? Their brain chemistry is far closer to ours.
Penny: I swear to God, Sheldon, one day I'm going to get the hang of talking to you.
Leonard: His mom's been saying that for years.

Episódio: The Cooper-Hofstadter Polarization

Leonard: You are not Isaac Newton.
Sheldon: No, no, that's true. Gravity would have been apparent to me without the apple.

Penny: So, you know, isn't there maybe some way you and Sheldon could compromise on this whole presentation thing?
Leonard: No. Scientists do not compromise. Our minds are trained to synthesize facts and come to inarguable conclusions. Not to mention Sheldon is bat-crap crazy

Leonard: Sheldon, we have to do this.
Sheldon: No, we don't. We have to take in nourishment, expel waste, and inhale enough oxygen to keep our cells from dying. Everything else is optional.

Episódio: The Loobenfeld Decay

Sheldon: I'm uncomfortable having been included in your lie to Penny.
Leonard: What was I supposed to say?
Sheldon: You could have told her the truth.
Leonard: That would have hurt her feelings.
Sheldon: Is that a relevant factor?
Leonard: Yes.
Sheldon: Then I suppose you could have agreed to go.
Leonard: And what would I have said afterwards?
Sheldon: I would suggest something to the effect of, 'singing is neither an appropriate vocation nor avocation for you, and if you disagree I'd recommend you have a CAT scan to look for a tumor pressing on the cognitive processing centers of your brain'.

Sheldon: (Referencing Leonard's lie to Penny) Yes, well he lied.
Penny: Wait, what?
Sheldon: He lied, and I'm feeling very uncomfortable about it.
Penny: Well, imagine how I'm feeling.
Sheldon: Hungry? Tired? I'm sorry, this isn't really my strong suit

Episódio: The Pancake Batter Anomaly

Sheldon: If influenza was only contagious after symptoms appear, it would have died out thousands of years ago. Somewhere between tool using and cave painting, Homo habilis would have figured out to kill the guy with the runny nose.

Sheldon: Checkmate.
Leonard: Argh, again?
Sheldon: Obviously you're not well-suited for three-dimensional chess. Perhaps three-dimensional Candyland would be your speed. edit 
Sheldon: (to Leonard on 3D chess) It must be humbling to suck on so many levels.

Episódio: The Jerusalem Duality

Sheldon: 15 years old—Dennis Kim is 15 years old, and he's already correcting my work. Today I went from being Wolfgang Amadeus Mozart to—you know—that other guy.
Howard: Antonio Salieri.
Sheldon: Oh, God, now even you're smarter than me.

Koothrappali: Do you know what he did? He watched me work for ten minutes and then started to design a simple piece of software that could replace me.
Leonard: Is that even possible?
Koothrappali: As it turns out, yes.

Episódio: The Nerdvana Annihilation

Koothrappali: Too bad, I called dibs.
Wolowitz: You can't just call dibs.
Koothrappali: I can, and I did. Look up 'dibs' in Wikipedia.
Sheldon: Dibs does not apply in a bidding war.

Sheldon: Why'd you set it for the day before yesterday?
Leonard: Because I want to go back and keep myself from getting a time machine.
Sheldon: You can't. If you were to prevent yourself from buying it in the past, you would not have it available in the present – travel back and stop yourself from buying it, ergo you would still have it. This is a classic rookie time travel mistake.
Leonard: Can I go back and prevent you from explaining that to me?
Sheldon: Same paradox—if you were to travel back in time and, say, knock me unconscious, you would not then have the conversation that irritated you, motivating you to go back and knock me unconscious. 
Leonard: What if I knocked you unconscious right now?

Leonard: Girls like Penny never end up with guys who own time machines.
Sheldon: I disagree. Your inability to successfully woo Penny long predates your acquisition of the time machine. That failure clearly stands on its own.
Leonard: Thanks for pointing it out.
Sheldon: In addition, your premise is flawed. In the original film, Rod Taylor got Yvette Mimieux with that very time machine. In Back to the Future, Marty McFly got the opportunity to hook up with his extremely attractive young mother.
Leonard: Those are movies.
Sheldon: Of course they're movies. Were you expecting me to come up with an example involving a real-life time machine? That's absurd.

Sheldon: Are you upset about something?
Leonard: What was your first clue?
Sheldon: Well, it was a number of things: first, the late hour; then your demeanor seems very low energy; plus your irritability...
Leonard: Yes, I'm upset!
Sheldon: Huh, I don't usually pick up on those things. Good for me.
Leonard: Yeah, good for you.
Sheldon: Oh, wait, did you want to talk about it?
Leonard: I don't know, maybe.
Sheldon: Wow, I'm on fire tonight.

Episódio: The Pork Chop Indeterminacy

Sheldon: You see, I'm a superior genetic mutation, an improvement on the existing mediocre stock.
Missy: And what do you mean, "mediocre stock"?
Sheldon: That would be you. (talking about his twin sister Missy)

Howard: Okay, you two have to back off.
Raj: Why should I back off? You back off, dude.
Leonard: Excuse me, this is my apartment, and she's my roommate's sister.
Howard: So what? You've already got Penny.
Leonard: How do I have Penny? In what universe do I have Penny?
Howard: So, I can have Penny?
Leonard: Hell, no!

Episódio: The Peanut Reaction

Penny: Well, Sheldon you are his friend. Friends give each other presents.
Sheldon: I accept your premise; I reject your conclusion.
Wolowitz: (quietly to Penny) Try telling him it's a non-optional social convention.
Penny: What?
Wolowitz: Just do it.
Penny: It's a non-optional social convention.
Sheldon: Ahh, fair enough.
Wolowitz: He came with a manual. 

Leonard: I don't celebrate my birthday.
Penny: Shut up. Yeah, you do.
Leonard: It's no big deal. It's just the way I was raised. My parents focused on celebrating achievements and being expelled from a birth canal was not considered one of them.

Penny: (on Leonard's parents not considering his birthday as an "achievement" to be celebrated) That's so silly. 
Sheldon: It's actually based on very sound theories; his mother published a paper on it. 
Penny: What was it called, "I Hate My Son and That's Why He Can't Have Cake"?
Sheldon: It was obviously very effective. Leonard grew up to become an experimental physicist. Perhaps if she also denied him Christmas, he'd be a little better at it.

Episódio: The Peanut Reaction

Leonard: I'm her friend, I'm not going to take advantage of her vulnerability.
Wolowitz: Wait, so you're saying that if in the depths of despair she throws herself at you and demands you take her right there, right now, you'll just walk away?
Leonard: I said I'm her friend, not her gay friend.

Wolowitz: You know, I'm really glad you decided to learn Mandarin. 
Sheldon: Why?
Wolowitz: Once you're fluent, you'll have a billion more people to annoy instead of me.

Leonard: Why are you learning Chinese?
Sheldon: I believe the Szechuan Palace has been passing off orange chicken as tangerine chicken, and I intend to confront them.
Leonard: If I were you, I'd be more concerned with what they're passing off as chicken.

Faltaram uns dois episódios (um deles muito bom, mas com quotes que só eram engraçadas pra quem tinha visto), tem muita coisa aí, não tem tudo, tem tudo que eu encontrei que eu achei que poderia convencer mais pessoas a assistir pq a série merece :) Espero que tenham dado risada.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Madonna = on!

Num acidente mega legal de percurso acabei com um ingresso pra pista pro show da Madonna do dia 21/12. O que eu vou fazer lá eu não sei, pois dias antes de por minhas mãos no ingresso lá estava eu bitching about it como eu estou velha, e não tenho mais disposição pra ir em shows desse porte na pista. Logo, estou desde já aplicando o lance do zen = on, pq no meu caso efetivamente demora meses pra ter efeito. Não sei se as pessoas com as quais eu vou são loucas de ir enfrentar horas, e mais horas por um bom lugar na frente, grudada na barra (como todo bom show de pista deve ser), mas se forem, é game = on tb (tá td on nesse aspecto).


A maquiagem, e roupa já foram escolhidas. É show da Madonna, mesmo na pista requer que você produza impacto nas pessoas ao seu redor, batom vermelho bombeiro, sutiã preto, com blusa preta de furinhos pra mostrar o sutiã. Se pudesse, de preferência, em cima de um salto com uns brincões. Mas como é no meio do povão, o lance é cuturno com ponta de ferro, e brincos de piercing com aquelas lancinhas na ponta. Já disse que durante Erótica, é fundamental um lance lésbico rolar com alguma outra mina louca que estiver por lá. Eu acho que se é pra fazer algo tem que ser bem feito. 

hehehehe

Frases da Johnson!

1. Hoje tô no humor de ser servido.


2. Não fala isso pq eu já disse: mulher renderiza!

Não relacionadas! Mas bem que poderiam :)

She works hard for the money

Primeiro dia no novo emprego. 


Venho acompanhando uma série chamada Reaper, na qual Sam (um funcionário de uma rede de supermercados), após seus pais venderem sua alma antes dele nascer, é obrigado à partir do seu aniversário de 21 anos a trabalhar pro Diabo capturando almas que escaparam do inferno (stay with me, I have a point). Pra capturar as almas Sam usa uns receptáculos proporcionados pelo demônio, a entrega dos receptáculos deve ser feita em qualquer sede do inferno na terra, sendo este, qualquer lugar considerado um inferno, como por ex, o DMV (Detran), ou, por exemplo, trabalhar num banco, ou Caieiras!

Captaram a associação? Com a exceção de que eu não tenho demônios trabalhando comigo o que tornaria o trabalho umas mil vezes mais interessante.

Meu chefe é um chato do mal, e eu descobri que eu continuo sendo chefe, mas com o upgrade de ter DOIS escravos (por isso perdi o Jr, ganhar escravos por mais que seja pelo msm salário é upgrade automático). Oh yeah! Dois escravos pra chamar de meus, distribuir atividades, e garantir o cronograma. Se existe uma criatura mais aterrorizada na face da terra nesse momento, essa criatura sou eu. Eu fico pensando: "sério, como todas essas pessoas REALMENTE acreditaram que eu dou conta de tudo isso?". Eu tenho que aprender UML, aprender a coordenar uma micro-equipe, e aprender a programar com o visual studio 2008, framework 3.5. De novo, tudo sem pressão!

Eu me sinto uma fraude momentos antes do fato inevitável de ser descoberta, num lugar que é o inferno sobre a terra. Mas... subversão é meu segundo nome, e eles estão tentando ficar com a minha alma, mas no máximo vão conseguir meus sapatos! Há! Fui de jeans hoje, e era o alien do andar (tipo, é sexta e não fomos informados?), mas eu estou s&w, mais uma semana comigo indo de jeans alguém se arrisca hehehehe.

xoxoxo from hell

sábado, 20 de setembro de 2008

Exaustão

Eu me sinto exaurida. Eu queria SÓ me divertir pelos próximos x finais-de-semana seguintes tendendo ao infinito. Parece que eu não me divirto de verdade faz anos. Não que seja novidade eu colocar obrigação na frente da diversão, mas eu SEMPRE coloco a obrigação na frente da diversão. Não me parece uma boa receita pra durar muito.


Ai, tem momentos que me dá uma vontade tão louca de tocar um foda-se, mas um SENHOR foda-se. Ir vender lhamas (ah, os extremos)! Morar num sítio na pqp, só desistir de ser, ou tentar( infinitamente mais apropriado), tão perfeita, tão certa. É um jogo perdido que eu continuo jogando desde que eu me conheço por gente, às vezes cansa, às vezes dá vontade de falar sou estragada assim mesmo, e chega de tentar ser uma pessoa melhor, chega de me aprimorar. Eu sou líder do meu grupo na faculdade, estava numa posição de coordenação, e agora vou ser responsável por determinar como um sistema fundamental pra um banco vai funcionar, servindo de ponte entre quem pede, e quem faz, mas tudo sem pressão. 

Cansei. Eu quero é ser líder, coordenadora e responsável de porra nenhuma, eu queria ser livre.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

It's a beautiful day

Adoro dias de invernos com sol, soamos tão europeus, sol com frio é gostoso, e lindo. O céu fica absolutamente límpido, e azul.

Pena que São Paulo, te dá 2 segundos pra aproveitar esse momento, saindo da garagem pela manhã.

Último dia

Passei 7 anos na Ripasa\VCP-Suzano\MD tinha um péssimo relacionamento com meus companheiros de trabalho que remontava dos meus primeiros dias, de ser 10 anos mais nova que todo mundo (no mínimo), se ser a única mulher, e de ser simplesmente diferente como eu sou (como muitos dos meus amigos são também, eu só era diferente deles).

Chorei quando fui embora no último dia, não sei ao certo porquê. Não foi nenhum derramamento brutal de lágrimas, mas elas estavam lá. Eu tinha detestado tanta coisa durante tanto tempo, e me sentido tão sozinha onde trabalhava que não fazia sentido ficar triste, mas eu tinha muito carinho por algumas pessoas, e dessas eu ainda sinto saudades, pois foram grandes amigos quando eu precisei (muito longe do que qualquer job description obriga, realmente seguraram minha onda), outros foram modelos, exemplos, mentores. Quando eu sai muitos já tinham ido embora, então eu só perdi parte de tudo isso, mas também deixava 7 anos pra trás, e isso é MUITO tempo... Acho que um pedacinho de você fica, e outro vai, não tem como ser diferente depois de tanto tempo.

Hoje é meu último dia aqui. Eu cheguei tão absolutamente feliz, e radiante que efetivamente me pediram pra "tone down a little", me disseram que eu era o ápice do comunicativo, e expansivo, que isso era bom, mas eu precisa ser mais contida exatamente por ser um extremo (embora eu não devesse me descaracterizar, sacou certo?). Não estava fazendo de propósito, eu só estava feliz, mas ai algumas coisas sairam diferentes do esperado, eu vim com energia pra mover o mundo, e mal empurrei um palito de dentes. 

Não estou muito feliz pra onde eu estou indo não pela função que eu vou exercer em si (que é diferente do que o quê eu fazia no meu antigo emprego, e aqui, embora relacionados), mas porque eu vou pra um banco, e bancos são chatos. Sim, essa é toda a extensão do meu argumento. Pessoas andam parecendo árvores de natal, e completamente desconfortáveis sem propósito efetivo algum, tudo é sério, tudo é engessado, nada pode, e pra mim isso cria um ambiente estéril, e eu acredito piamente que minha profissão requer criatividade pra arranjar a melhor solução, e não qualquer solução.

Concordo, meu trabalho é um lance sério, em geral tudo que envolve sistemas no final das contas envolve gastar menos dinheiro, ou maximizar o ganho dele. Mas se o profissional que você precisa pra fazer isso, tem que conseguir entender de direito, gestão ambiental, finanças, contabilidade, logística, seguros, matemática financeira, e por ai vai (essas são só algumas das coisas que já me envolvi). Essa pessoa não pode estar presa num salto, e numa calça apertada enquanto ela tenta abstrair (não existe como saber tudo, você precisa com uma parte conseguir visualizar o todo), ao mesmo tempo que extrapolar o conceito pra criar o melhor sistema possível. É uma senhora ginástica mental, mas eu acho que só eu vejo as coisas assim... 

Eu sempre quero fazer O sistema, eu quero deixar o usuário babando, querendo mais, eu quero que o sistema mude as coisas, seja útil, fácil de usar, inteligente, de qualidade, eu quero entregarO produto, por isso que dá tanto trabalho, eu não sento lá, o usuário me diz meia-dúzia de coisas, e eu me contento em entregar só o solicitado. Gosto de realmente entender o dia-a-dia dele, seus problemas, as bombas que ele tem e precisa resolver, pra prover a mehor solução, é um senhor desafio auto-imposto que é profundamente recompensador, uma vez que eu sempre sou muito elogiada, e ver isso reconhecido é legal pacas em especial porque eu sempre sei, que não sairia a mesma coisa sem o comprometimento daquela pessoa que me ajudou a entender todo aquele universo complexo e até então desconhecido. Trabalho construindo conceitos em meios não físicos, louco né? Do pensamento, pra codificação sem passar em nenhum momento em toda a sua vida pra algo que se possa pegar. Mas eu fui longe pra caralho (é fácil pra mim encadear assuntos).

O lance é que é o último dia, e não parece último dia, e isso é estranho, últimos dias deveriam ter uma característica especial, eles não tem :S A diferença é que dessa vez eu vou embora sem lágrimas, e sem legado, no máximo deixei o perfume.


(estou tenando aprender os meus porquês desde que nasci, um dia eu chego lá)

Nada me irrita mais...

Do que incompetência. Nos últimos dias pessoas nas quais eu confiava profissionalmente me decepcionaram muito. Eu esqueço que dá pra contar no dedo o n° de pessoas que tem palavra, ou orgulho profissional. Fizeram coisas que é deprimente ir descobrindo.


Ai quando eu atiro a merda no ventilador eu sou uma pessoa "não colaborativa". Sendo que eu estou pegando erros BÁSICOS de desenvolvimento deles desde o começo. Tudo nessa vida é aprendizado, e dessa eu levei o famoso "trust no one"(não teria ficado decepcionada), cheque tudo, e nada é óbvio, e acreditem, tudo isso de problema com uma pessoa MEGA organizada, e que documenta até ida ao banheiro.

Prestação de serviço no Brasil ainda tem MUITO o que caminhar.

House - Reprises

Eu raramente, extraordinariamente mesmo revejo filmes ou seriados. Simplesmente não acontece, não me prende a atenção, em geral eu acho que a história deve "gastar" pra mim logo na primeira vez, pois bem com House as coisas são completamente diferentes.

Eu acho o personagem genial, brilhante, efetivamente multidimensional o que é raro de se encontrar com tamanha profundidade. Ele é um filho-da-puta, mas não é um filho-da-puta, ao longo das temporadas em mais de uma situação você vê ele tomando atitudes que outros não teriam os culhões de tomar acreditar que alguém merece uma segunda chance ou não merece ter os seus sonhos destruídos.

Estou acompanhando a 1ª temporada de novo no Universal, e a interação dele com a Cameron era um lance muito bonito, aliás esse é um fator interessante em House, nenhum dos personagens principais realmente permaneceram os mesmos ao longo do tempo, definitivamente a mudança no Wilson, e na Cameron são evidentes. A Cameron do 1° ano é carente, delicada, apaixonada pelo que ela vê no House, e pelo que na verdade ele é, mas fica claro que ele nunca vai ser (uau, toca paradoxal nisso). Eu não sei até onde o House não pode se permitir amar, ao longo das temporadas as pessoas com frequência mencionam o quão miserável ele é, simplesmente pq ele é cruel, brutal, não tem almofada ou filtro. Ele é um homem adulto, que por vezes se comporta como um moleque de 8 anos de idade, mas é uma forma de protesto contra as regras cretinas que existem aos montes. É muito engraçado como a Cuddy representa tudo que o House despreza, e apesar de na verdade gostar dela ele vive fazendo questão de diminuí-la, mas é agressão ao símbolo e não a pessoa. Mas na real, pelo menos no que eu me relaciono com o personagem, eu imagino que seja uma frustração muito grande com o mundo, uma visão muito cínica, o contraste dele com o Wilson nesse aspecto é fabuloso por que temos o contraponto, que te obriga a refletir, pq as posições são tão distintas, e quando o House efetivamente elabora o argumento junto com o Wilson, não dá pra não pensar, não dá. Falar de House pra mim é coisa digna de escrever um livro, eu sei que eu sequer devo estar fazendo sentido pq eu vou lembrando de episódios, diálogos, como ele na sua acidez, na rebeldia, infantilidade é essa pessoa sensível pra caralho, as cenas dele tocando piano sozinho em casa à noite, ou alguns outros diálogos com pessoas que ele vê mais sensíveis mostram como ele não aguenta ser necessário (a moça do estupro), como o peso dos outros é demais pra ele, e isso só vem de envolvimento genuíno (não que ele não seja um junkie por mistérios), é o trabalho dele, e o trabalho dele é ele. Em muitos momentos o Wilson sugere que o House seja suicida por todas as vezes nas quais ele claramente colocou a própria vida em risco desnecessariamente, e isso é muito significativo, em especial se fossemos analisar cada uma dessas atitudes.

No último episódio da última temporada "Wilson's Heart", o House está devastado (não que ele assuma) pela culpa de ter ficado bêbado, e a Amber ter ido buscá-lo. Ele já está com um traumatimo craniano, já tem inchaço cerebral, e o Wilson pede que ele se submeta a um procedimento que dá uns choque no cérebro pra tentar conseguir ativar a memória, e talvez, quem sabe, salvá-la, ambos sabem que isso pode matá-lo devido ao trauma pré-existente, mas quando o Wilson pede, ele aceita. Alguns podem dizer que isso soa como uma falta de consistência em relação à conduta dele no arco do Tritter, mas ali era completamente diferente, era uma guerra de egos, uma guerra de abuso de poder (de ambas as partes - Tritter x House). Dentro da sua genialidade o House tem uma teimosia, e arrogância proporcionais (quando ele cai é sempre do alto, o tombo é SEMPRE grande). Ele não ia ceder em detrimento do que estivesse acontecendo com todos a sua volta pq ele achava que não tinha feito nada de errado, e pra ele isso É mais importante que qq outra coisa. 

Eu acho que o ponto de House, pra mim, é esse. Eu posso falar da personalidade desse cara, de quem ele é, de quem ele não é, analisar seu comportamento frases, interações, pq o programa é sobre medicina, mas o componente psicológico do personagem principal interpretado com MAESTRIA pelo Hugh Laurie é fascinante.

Como estou assistindo as reprises, e me preparando pra comprar as temporadas, quero fazer reviews de cada um dos episódios. Esse é um seriado que merece.