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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Por que às vezes Grey's Anatomy irrita

Estava eu assistindo a reprise de um episódio de Grey's Anatomy quando o Derek vira pra Meredith e diz:


Derek: I want to marry you. I want to have kids with you. I want to build us a house. I want to settle down and grow old with you. I want to die when I'm 110 years old, in your arms. I don't want 48 uninterrupted hours. I want a lifetime.


E a besta fica com cara de ponto e vírgula! Toda mulher passa a vida querendo ouvir isso nessa intensidade, com esse desejo, querendo ser a escolhida daquele homem com o qual ela não vive sem, e quando ela escuta, ela corre... Irrita!

Um crime americano

Não importa quantas histórias eu escute, leia, ou até mesmo eventualmente um dia venha a presenciar (não anseio de forma alguma por isso), pra mim de todas as demências humanas as coletivas são as mais difíceis de compreender. Não, por exemplo, o que aconteceu contra os pagãos,  é mais fácil odiar, ou torturar toda uma categoria, você desumaniza os indivíduos, no entanto aquelas que envolvem diversos monstros reunidos na tortura sem fim, e indescritível de uma menina por meses, simplesmente não entra na minha cabeça. Reside naquele pedaço do mundo que parece de mentira, eu vejo as imagens, leio as palavras, mas elas sempre soam como coisas de algum outro mundo, outro lugar distante daqui. 

O filme que dá título a esse post é leve em comparação ao que eu li no wikipedia, não me deixou chocada, mas sempre me traz uma GIGANTESCA pausa pensar, como NINGUÉM, absolutamente NINGUÉM, em 10 ou 20 pessoas de uma escola, família, bairro, se envolvem num processo de tortura tão longo, e em NENHUM momento NINGUÉM sentiu na alma como aquilo era tão PROFUNDA, e indescritivelmente errado, como NINGUÉM fez UMA ligação anônima para a polícia. Não existe medo que supere o horror de presenciar um centésimo do que ocorreu com essa menina para justificar qualquer tipo de cumplicidade ou passividade. No entanto, saber que existem grupos de pessoas que podem fazer isso sem maiores problemas, ou o mais pálido sentimento de culpa ou dor na consciência não me assusta. Me aterroriza. 

sábado, 15 de novembro de 2008

Namorado de aluguel

Todo esse meu mutismo repentino me fez pensar que deveria existir um serviço de namorado de aluguel. Alguém que viesse dormir (de dormir mesmo) com vc, fazer carinho enquanto vocês assistem TV, vai alugar os filmes que vc está passada demais pra alugar, e faz todas as outras coisas que vc precisa fazer mas não pode pq não pode falar, mal pode se mexer (se mexer tb pode fazer vc tossir, sério dá medo até de mudar de posição no sofá).


Eu sinto falta de cia, mas aquela cia que toma conta de vc... Queria um namorado pelo menos só até segunda... 

Mundo de silêncio

Amanhã completo uma semana com uma infecção na garganta. Ontem, depois de quase morrer a semana inteira voltei ao médico pra pegar o segundo round de medicação. Comigo, graças ao remicade nada morre muito fácil, na verdade é mais fácil me levarem junto do que morrerem por conta.

O lance é que depois de um ataque de tosse sem precedentes em toda a minha vida, inalação, chapa do pulmão, e piti pq deixaram uma vaca passar na minha frente (sim, piti em hospital sem conseguir falar, a cada palavra eu tossia tanto que acharam que eu ia cair dura, até faltava ar), o resultado é que eu tinha a mesmíssima merda de quando quando havia passado por lá na terça uma fucking infecção na garganta. Acho que a questão toda foi, que além de ter a baixa resistência imunológica, a louca que vós escreve só não foi trabalhar na quinta, e sob sérias ameaças dos companheiros de trabalho que efetivamente me trouxeram pra casa na quarta (de novo, tossia tanto que não achei que fosse conseguir dirigir).

O título do post é por que ontem o médico basicamente me disse o q eu já havia reparado: pra melhorar eu preciso PARAR de falar at all, só o mínimo necessário pra existir. E mesmo morando sozinha isso torna o mundo estranhamente silencioso, solitário eu diria. No meu caso é um pouco diferente pq como eu tenho os gatinhos quando estou em casa eu os chamo, converso com eles (converso mesmo tá), xingo, dou bronca, e do jeito que eu estou, eu sequer concebo emitir sons. Mesmo quando eu tento, eles são guturais, ininteligíveis, e potencialmente letais (a tosse fica ali, lurking). Logo, parece que o mundo perdeu um pouco dos seus sons, não sei explicar, as coisas estão estanhas, e tristemente silenciosas... Não posso fazer carinho no Humbertinho, e chamá-lo de bolinha sete (ele foi o sétimo), não posso chamar a Fabi pra comer, conversar com a Panquequinha quando ela fica dando miadinhos pra mim, atender ao telefone... Na verdade se eu topar o pé numa quina eu tenho considerável confiança de que não vai sair som algum... Silêncio.

Com isso eu tb descobri que dependo horrores de falar pra executar meu trabalho, o final-de-semana foi o momento pra efetivamente calar a boca, e ver se melhoro... O que eu REALMENTE espero q aconteça pq de ontem pra hj não consegui dormir de tanto que eu tossia :(

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

MC Hammer - Can't touch this

Quem conhece a Indianópolis sabe, quem não conhece fica sabendo. À noite aquilo ali fica APINHADO de senhouras, e senhores (com seios) de família, em cada esquina pelo menos uns 2. 


Isso pra mim é completamente irrelevante, podendo na verdade por vezes ser inusitado e/ou engraçado. Prova disso é que estava eu voltando do Krav Magá, ouvindo a música brega e velha do título, quando vejo duas delas dançando numa esquina, o surreal foi que os passinhos combinavam perfeitamente com a música de dentro do carro. A sincrônia foi absolutamente hilária e brilhante!

Voltei rindo. 

domingo, 2 de novembro de 2008

O que faz uma pessoa feliz

Recebi uma proposta séria, de amigos meus que trabalham com ilustração, cinema e fotos, de fazer um ensaio sensual (ou seja, pelada mas sem mostrar determinadas partes, ou seja, só vou pagar peitinho basicamente)  que podem vir a integrar um livro de poemas eróticos. Muito legal. As fotos antes de irem pro livro serão transformadas em pinturas, e vai ter fotinho s&m e td o mais. É só uma possibilidade que tem que ver como fica, mas eu já fiquei MEGA feliz com a oferta, e a proposta da coisa.


Ficar brincando, assumindo personagens, maquiada, produzida e posando pra fotos!

O que mais uma leonina podia querer?